quarta-feira, 21 de outubro de 2009

HABITAÇÃO



Parceria garante novas casas para funcionários dos Correios
Famílias de funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), na Capital, com renda de até três salários mínimos, serão beneficiadas com a construção de 980 novas casas. O prefeito José Fogaça assinou hoje, 20, no Paço Municipal, protocolo de intenções entre prefeitura, ECT, Cooperativa Habitacional dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Estado do Rio Grande do Sul Ltda (Coohrreios) e Caixa Econômica Federal (CEF) para viabilizar a construção de empreendimento habitacional.

É a primeira cooperativa beneficiada em Porto Alegre pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Através do Programa de Incentivo ao Cooperativismo Habitacional da prefeitura, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) realizará as obras de infraestrutura do loteamento da Cooperativa dos Correios, localizado na avenida Baltazar de OIiveira Garcia, 1.724. “São 980 trabalhadores dos Correios que terão condições de ter sua casa própria com prestações de R$ 50 a R$ 150, morando a 15 minutos do Centro Operacional dos Correios”, afirmou o diretor dos Correios no RS, Larry Manoel Medeiros de Almeida. Em cerca de 15 dias, o Demhab dará início às obras de implantação de redes de água, esgoto, energia elétrica, terraplanagem e pavimentação no local.

Fogaça destacou o cooperativismo habitacional como uma das prioridades da prefeitura e lembrou a inclusão, pela primeira vez na história da cidade, de recursos no Plano Plurianual (PPA) para o cooperativismo. De 2005 a 2009, conforme o PPA, foram destinados R$ 33 milhões para cooperativas da Capital, enquanto de 2009 a 2013, os valores foram ampliados para R$ 47 milhões. “Acreditamos muito no cooperativismo em geral, especialmente no cooperativismo habitacional, uma prioridade do nosso governo. Este é o caminho”, afirmou o prefeito.

Infraestrutura - Os recursos são direcionados para a execução de obras de infraestrutura e a contratação de profissionais para realizar os projetos urbanísticos e arquitetônicos. Cooperativas regularmente constituídas e cadastradas no Demhab podem solicitar a realização das obras de infraestrutura de suas áreas no Orçamento Participativo (OP). Aprovadas as demandas, o departamento executa o serviço.

O reembolso da verba utilizada pelas cooperativas pode ser feito num prazo de até 20 anos, com juros de 3% ao ano, e o pagamento começa um ano após a conclusão das obras. Conforme o diretor-geral do Demhab, Humberto Goulart, outras cooperativas deverão ser beneficiadas pelo programa até o final do ano. “Quanto mais cooperativas, maiores as possibilidades de construir condomínios e loteamentos”, avalia Goulart.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Imprensa estrangeira e brasileira, dois olhares sobre um mesmo país



"Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a imprensa brasileira, em geral, tem procurado esconder os avanços sociais e econômicos do Brasil. Em contrapartida, nos Estados Unidos e na Europa, não se cansa de assinalar os êxitos do governo do PT e aliados.

No exterior, dá-se ênfase ao novo papel do País no mundo, à redução da pobreza e a outras conquistas. Lula foi chamado pela revista americana Newsweek de "o político mais popular do mundo", mas o tratamento que recebe no Brasil é o oposto.

A diferença de abordagem tem sido denunciada na Câmara por deputados do PT. "A imprensa brasileira virou um partido político e tem relações preferenciais com a oposição a Lula", denuncia o deputado Emiliano José (PT-BA). Segundo ele, a realidade é falseada e manipulada. "Há uma verdadeira distorção política e ideológica com a pretensão de controlar e influenciar o comportamento da população", afirma.

"Enquanto Lula e seu governo são celebrados em todo o mundo, quem lê a imprensa brasileira vai achar que existem dois ‘brasis' diferentes", observa Emiliano. Até o ex-presidente de Portugal, Mário Soares, percebeu a existência de duas "realidades" bem distintas, a do Brasil real e a mostrada pelos grupos de comunicação. Dois "países" que não se comunicam e se estranham.

O fenômeno da partidarização da mídia ocorre há décadas e coincide com mandatos de governos de caráter popular como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e, agora, Lula. "Hoje não se observam mais os manuais de redação que preconizam ouvir todas as partes envolvidas numa mesma matéria", sublinha Emiliano, que é jornalista e professor universitário aposentado de Comunicação Social.

Não falta má vontade. O deputado Fernando Ferro (PT-PE) lembra que, em junho, na Suíça, em evento na Organização Internacional do Trabalho, Lula foi aplaudido de pé, numa consagração reservada a poucos na história da entidade. No Brasil, porém, os jornais e emissoras de TV ignoraram o fato. "O Brasil e seu presidente estão ‘bombando', mas quem quiser se informar tem que procurar fontes externas de informação, com raras exceções", disse o parlamentar.

Outro caso é a superação, pelo Brasil, da turbulência econômica iniciada há um ano. O fato foi noticiado e comemorado por órgãos estrangeiros como o Le Monde, BBC, El País, Financial Times e The Economist, mas a mídia nacional relatou o fato tardiamente. "Sob o comando de Lula, ficamos praticamente blindados à crise, mas nossa imprensa tentou aterrorizar a população de que estaríamos no pior dos mundos", relembra Emiliano José.

Procura-se, sempre, criar notícias que levem ao pânico ou à distorção da imagem de um governo ligado aos interesses do povo, observa o deputado Pedro Wilson (PT-GO). "A imprensa brasileira é conservadora e, com sua abordagem distorcida, torna-se uma verdadeira ameaça à democracia. As oligarquias que detêm o controle dos meios de comunicação não toleram um governo popular", comenta.

O deputado Nilson Mourão (PT-AC) cita como exemplo de mau jornalismo brasileiro a cobertura sobre o abrigo dado pelo Itamaraty, na embaixada em Honduras, ao presidente deposto daquele país, Manuel Zelaya. "Enquanto o Brasil tinha a solidariedade da comunidade internacional, de instituições como a ONU e OEA e até do presidente dos EUA, Barack Obama, a mídia brasileira tratou a diplomacia do governo Lula como adepta de uma suposta atitude ilegal." diz.

Para os deputados do PT, as distorções atuais devem ser um dos eixos centrais da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em dezembro. "A democratização do Brasil supõe a democratização da comunicação, com informações confiáveis e a superação da concentração da propriedade no setor", afirma Pedro Wilson."

FONTE: publicado hoje (10/10) no portal "Vi o mundo", de Luiz Carlos Azenha, com texto do site do PT.

Na Luta Sempre

As vezes traído,
outras vezes vencido.
Hoje sei que o que me assombrava
era minha própria sombra,
o que me atrasava
era o meu medo.
O que me fazia sentir inferior
era não ter lutado.
Era ter caído e não ter me levantado.
Mas amanhã, ao virarem a página,
não dirão que vi a luta passar:
dirão muito mais.
- Pois estive lá.
Não dirão que vi acontecer.
Pois todos saberão que eu fiz
acontecer.
Ergui Bandeiras.
rasguei-me em gritos.
Se nunca por mim
Sempre por vocês.

Pedro Binotte

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

UMA FUMAÇA SOBRE O GOVERNO SERRA

QUAL O INTERESSE DO PSDB E DE SERRA AO ATACAREM O PAC?
"O artigo do deputado Samuel Moreira sobre as propagandas do PT paulista, publicado no último dia 12 neste espaço, quer criar uma cortina de fumaça sobre o governo Serra, evitando o verdadeiro debate: a disputa de dois projetos antagônicos colocados no seio da sociedade. Mas, para não dizer que estamos fugindo do tema, vamos às veiculações. Os dados que subsidiam nossa publicidade são oficiais e em nenhum momento foram questionados pelo governador Serra. O PSDB sabe que tem dinheiro do PAC em São Paulo: dos investimentos em reurbanização, como em Heliópolis e Paraisópolis, do subsídio à expansão do Metrô e do Rodoanel, dos recursos para a revitalização da Billings-Guarapiranga, além das verbas para saneamento, moradia e infraestrutura e da redução de contrapartida nas obras, que beneficiou em mais de R$ 400 milhões o Estado. Antes de atacarem, os tucanos deveriam consultar os prefeitos, inclusive seus filiados. Dessa forma, saberiam que os municípios hoje são entes federados, parceiros da União não só nas obras estruturantes mas também nos programas sociais. Vejamos: em São Paulo, são mais de 1,1 milhão de famílias atendidas pelo Bolsa Família, 172 mil jovens no ProUni e 26 mil no Projovem; cerca de 11 milhões assistidos por equipes do PSF (eram 5,9 milhões em 2002) e 7,8 milhões por equipes de saúde bucal (1,4 milhão em 2002); sem falar de Luz para Todos, farmácia e restaurante popular, Peti e outros. O sectarismo turva os olhos! Qual o interesse em atacar o PAC? O programa está consolidado em meio ao povo brasileiro. Não porque queremos, mas por simbolizar um projeto com a concepção do Estado fomentador do desenvolvimento econômico e social -o que permitiu ao Brasil fortalecer sua economia e criar paradigmas internacionais- e, principalmente, por promover a inclusão de 30 milhões de brasileiros.
O que existia antes, quando Serra era importante ministro de FHC?
Outra pergunta: por que atacar o Minha Casa, Minha Vida? O Secovi mostra que, em plena crise, o mercado imobiliário teve seu melhor desempenho: em maio, 21,3% dos imóveis disponíveis na cidade de São Paulo foram comercializados. No mesmo mês, segundo o Ipea, a construção civil somou 17,4 mil empregos, o melhor saldo da década. Tanto empresários quanto o Ipea reconhecem o papel do programa nesses resultados. Portanto, não se pode atacar um programa que mantém empregos e representa o sonho da casa própria para milhões de famílias. Quando o deputado pergunta pelas casas do programa federal, deveria questionar a CDHU sobre as últimas iniciativas que geraram um protocolo de 30 mil unidades, 17 mil em construção. No Estado de São Paulo são 84 mil unidades do programa, 19.876 em fase avançada de edificação. E o projeto só tem seis meses. O PSDB deveria reconhecer que vivemos um novo momento. Que as transformações são profundas e que estamos interferindo nos modelos de gestão no mundo. Isso só é possível porque o governo Lula reestruturou o Estado brasileiro. Hoje temos instrumentos, como BNDES, Banco do Brasil e Petrobras, que fomentam o desenvolvimento e democratizam a riqueza e as oportunidades. Não nos sujeitamos ao FMI e a outros organismos internacionais. Estabelecemos metas econômicas e criamos condições para o avanço do crédito e dos investimentos, propiciando ao Tesouro nacional, inclusive, autorizar e ser garantidor, quando precisou, do endividamento de mais de R$ 7 bilhões do governo Serra. O deputado, tão afoito nos ataques, deveria consultar a execução orçamentária de Serra. Ela explicita outro modelo de organização social, de concepção do Estado. Os dados demonstram que 56% das ações previstas ficaram abaixo da média empenhada e 23% das iniciativas tiveram 0% de empenho. O governo Serra retirou R$ 88 milhões da habitação, R$ 53 milhões do ensino superior, R$ 26 milhões do meio ambiente, R$ 158 milhões do Metrô, R$ 17 milhões do Ação Jovem e R$ 9,6 milhões da saúde, e não empenhou um centavo sequer no projeto universidade virtual e na agência de fomento. A comparação mostra que temos, de um lado, o governo Lula estabelecendo o desenvolvimento econômico e social, tendo o Estado como instrumento indutor de um projeto nacional, e, de outro, a inexistência de um projeto para São Paulo, a desorganização dos programas e projetos e a fragilização do papel do Estado nas relações econômicas e sociais. O motivo para tantos ataques, além dos anseios eleitorais, é a defensiva política em que se meteu o PSDB, apostando suas fichas no "projeto neoliberal", no mercado como Deus supremo, no desmonte do Estado como "caminho para o futuro". Como não conseguem apresentar propostas articuladas em um projeto, só sobra o apego ao varejo. Daí o desespero com a possibilidade de perda do protagonismo nas ações isoladas.
" FONTE: artigo de Edson Antônio da Silva, presidente do PT no Estado de São Paulo e ex-prefeito de Araraquara (2001-2008). Publicado hoje (15/10) na Folha de São Paulo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ENEM: SERRA ACERTOU EM CHEIO

O DESDOBRAMENTO DO "ESCÂNDALO", APÓS A GRÁFICA DO GRUPO FOLHA, ENGAJADO NA CAMPANHA PRÓ-SERRA 2010, VAZAR AS PROVAS DO ENEM "PT de olho no Serra Quando questionado sobre como o fato do vazamento do Emen refletiria numa possível candidatura de Fernando Haddad em São Paulo — a deputado, por exemplo — o deputado estadual Adriano Diogo (PT) atribui ao governador José Serra uma campanha que está sendo feita contra o Enem com o intuito de desqualificar o ministro. “O Serra está mobilizando as universidades paulistas a não usarem as notas do Enem para prejudicar o governo Lula”, diz.Parece que acertou em cheio. Nas universidades do estado de S.Paulo, a USP e PUC decidiram descartar o EnemOs vestibulares que selecionam para Universidade de São Paulo (USP) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) descartaram o uso dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para compor as notas dos candidatos. Anteontem, a Unicamp havia tomado a mesma decisão. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) estuda alterar o calendário do vestibular.

"FONTE: publicado hoje (08/10) no blog "Os amigos do Presidente Lula" [exceto o título e subtítulo, acrescentados por este blog]





quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RS: O GOVERNO TUCANO MODELO

Oposição acusa governadora do RS de reformar casa com dinheiro público"Deputados de oposição à governadora Yeda Crusius (PSDB) acusaram nesta quarta-feira (7) o governo gaúcho de pagar cerca de R$ 100 mil com dinheiro público para reformar e mobiliar a casa de Crusius em Porto Alegre. Os gastos, realizados em 2007, foram contratados pela Casa Militar, com autorização da Casa Civil.A denúncia é baseada numa série de empenhos de pagamentos feitos pela Casa Civil, que discriminam as compras. Os dados foram repassados aos deputados da CPI da Corrupção no dia 14 de setembro por um servidor público, que não teve seu nome revelado. Os documentos mostram fotografias de telas de computador com detalhes dos gastos, como valor, estabelecimento comercial em que foi feita a compra, número da nota fiscal, data de pagamento e destino dos produtos. Em pelo menos duas compras os parlamentares comprovaram que os dados são verdadeiros. Os deputados Paulo Borges (DEM) e Daniel Bordignon (PT) foram até uma loja de materiais de construção citada na denúncia e constataram que os dados empenhados pela Casa Civil se referiam à compra de 56 metros quadrados de piso emborrachado no valor de R$ 8 mil, entregues na rua Araruama, 806 - o endereço da governadora. "O valor da compra e o número da nota fiscal era o mesmo do empenho. Trata-se de uma informação oficial, produzida pelo próprio governo", disse Borges. Segundo ele, os empenhos revelam detalhes de todas as compras, que somam R$ 100 mil. "A CPI tem a obrigação de aprovar requerimento para solicitar as notas fiscais à Casa Civil", disse.Os documentos mostram também, segundo a presidente da CPI da Corrupção, Stella Farias (PT), a comprovação da compra de móveis infantis no valor de R$ 6.000. Os móveis teriam feito parte da decoração dos quartos utilizados pelos netos de Yeda Crusius. Se a Casa Civil não apresentar as notas fiscais, os deputados prometem checar cada um dos empenhos citados na documentação. A denúncia ocorre um dia antes de a comissão especial que analisa o pedido de impeachment da governadora votar o relatório da deputada Zilá Breitenbach (PSDB). O relatório recomenda o arquivamento do pedido, feito pelo Fórum dos Servidores Públicos do Estado. A CPI da Corrupção investiga o envolvimento de membros do governo em fraudes de cerca de R$ 44 milhões no Detran gaúcho. Stella Farias disse que os deputados farão diligências para saber se o material foi de fato entregue no endereço da governadora e se foi usado na reforma da casa.A casa da rua Araruama foi comprada por Crusius em novembro de 2006, logo depois da campanha eleitoral. Denúncias nunca comprovadas indicam que o imóvel teria sido adquirido com recursos de sobra de campanha. O valor declarado da compra é de R$ 750 mil, mas deputados de oposição avaliam que o negócio valeria pelo menos o dobro."Estou chocado. É uma prova contundente e grave", disse o deputado Daniel Bordignon (PT), que apresentou parte dos documentos. "As notas fiscais comprovam que o dinheiro usado na reforma da casa [da governadora] era do povo gaúcho", acusou.Em discurso à tarde, no lançamento do Fundo de Apoio Financeiro e de Recuperação dos Hospitais Privados (Funafir), a governadora disse que faz um governo de combate à corrupção. "Estamos combatendo num mercado de escândalos. Nosso governo é um governo que combate a corrupção pela eficiência. Não precisamos prender, arrebentar, nem gravar fitas", discursou. Até às 19h, a Casa Civil do governo não havia se manifestado sobre a denúncia.Além das denúncias, deputados da oposição que integram a comissão especial para analisar a admissibilidade do pedido de impeachment da governadora revelaram discrepâncias entre a movimentação bancária e a declaração do imposto de renda de Crusius e de pessoas próximas a ela - denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de responsabilidade fiscal.Os parlamentares analisaram, em sessão fechada, o material sob sigilo que embasa a ação de improbidade administrativa movida pelo MPF. Além de documentos bancários e fiscais, os deputados ouviram áudios que se estão sob segredo de Justiça na comarca de Santa Maria. "Verificamos discrepâncias consideráveis e constatamos que há necessidade de aprofundar a análise antes de votar o relatório [de impeachment]", disse o deputado Ronaldo Zulke (PT). Os parlamentares viajam a Santa Maria nesta quinta-feira (8) para tentar uma audiência com a juíza federal Simone Barbisan Fortes, responsável pela análise da ação do MPF."FONTE: reportagem de Flávio Ilha, especial para o UOL Notícias, em Porto Alegre, publicada esta noite (07/10) no portal UOL [título deste blog].

POR QUE A MÍDIA TORCE CONTRA O BRASIL?

SIMPLES: QUANTO PIOR PARA O BRASIL DURANTE O GOVERNO LULA, MAIS CHANCE TERÁ A DIREITA DE VOLTAR AO PODER EM 2010

Outro público"O ex-presidente de Portugal Mário Soares, vindo um tempo destes ao Brasil, se surpreendeu com o noticiário de nossos meios de comunicação que pareciam falar de Ruanda e não de nós, tal o pessimismo que destilavam. Ele viu que havia e há enorme distância entre o Brasil real e o Brasil da opinião pública, e descobriu que este viés se deve ao preconceito contra a presença de Lula na Presidência da República.
Todos nós somos testemunhas da determinação com que os meios de comunicação eletrônicos martelavam, dia e noite, sobre a desgraceira que a crise internacional trouxera ao Brasil que se despedaçava enquanto a popularidade de Lula caía a zero.

Marolinha

Era só vontade deles, que tiveram de reconhecer que o País saiu mais forte da marolinha do que entrou, graças à competência e ao otimismo do presidente da República.

Petróleo pouco vale

Em qualquer país deste mundo, a descoberta de um lençol petrolífero das dimensões do achado no pré-sal é uma festa porque ela importa em upgrade das nossas condições de potência. Pode financiar o desenvolvimento do País, num salto, continuando a beneficiar os menos favorecidos.Quem leu os jornais ou ouviu a televisão, não pode perceber isto.

A jazida não vale tanto assim. O Brasil não tem condições de explorá-la. "Tudo é propaganda oficial".
E a mídia ainda deu o maior dez à CPI da Petrobras no sentido de enlamear a empresa, que constitui orgulho do País, para que ela não tenha condições de conseguir o financiamento necessário à exploração do ouro negro.Torce contra nós.

Olimpíada

Houve veículo de comunicação que praticamente negou a ação de Lula na conquista da realização da olimpíada em nosso território, derrotando, publicamente, com o prestígio internacional de que desfruta, o presidente dos Estados Unidos, que o cumprimentou pela vitória, e o rei da Espanha.Teremos a olimpíada que pode ser fator de enorme desenvolvimento do País. O que constitui vitória do povo brasileiro, que os meios de comunicação obscurecem ou fazem questão de negar.

"FONTE: texto de Lustosa da Costa em sua coluna de hoje (07/10) no Diário do Nordeste. [exceto título e subtítulo, deste blog]

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fidel Castro diz que Rio-2016 é vitória do terceiro mundo


HAVANA, Cuba (AFP) - O líder cubano, Fidel Castro, estimou nesta sexta-feira que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro é uma vitória que prova a "crescente influência" do Terceiro Mundo na arena internacional, em um artigo publicado no site Cubadebate.
"A vitória da cidade brasileira é uma prova crescente da influência dos países que lutam por seu desenvolvimento", e "que não digam que foi generosidade das Nações ricas para com o Brasil", destaca Castro no artigo "Um triunfo do Terceiro Mundo".
"Poderosas potências econômicas competiram para ser a sede das Olimpíadas de 2016, entre elas duas das mais industrializadas do planeta: Estados Unidos e Japão", mas venceu o Rio de Janeiro, "uma cidade do Brasil", diz Fidel, de 83 anos, um grande fã dos esportes.
O "Comandante" estima que "apesar de esportes populares como a pelota (beisebol) darem lugar a entretenimentos de burgueses e ricos, os povos do Terceiro Mundo compartilham a alegria dos brasileiros e apoiarão o Rio de Janeiro".
A partir dos Jogos de 2012, em Londres, o beisebol sairá do programa olímpico, com a possível inclusão do golfe e do rugby.

Texto do Companheiro Manoel Osorio



Meu Caro Binotte,


Não há como sairmos da macropolítica. As eleições de 2010 serão plebiscitárias. As comparações serão inevitáveis entre o governo Lula e as sua realizações sociais escancaradas na última PNAD/IBGE, versus o entreguismo do consórcio neoliberal DEMO/TUCANOS , que quebrou economicamente o País 3 vezes em 8 anos , acentuou a concentração de renda , acabou com os serviços públicos, sucateou as universidades, etc. Esse dualismo fatalmente será transferido para o plano estadual e decidirá as eleições, em todos os níveis. A grande Mídia já está pautando esse debate e estamos a reboque.O PT, e o MPT deve defender essa posição, precisa de uma agenda positiva para pautar a mídia golpista ( VEJA, GLOBO, RBS, FOLHA , ESTADÃO, etc.) . Não é possível que tenhamos que conviver, diariamente, com os ataques contundentes dessa mídia e fazer contrapontos tímidos. Nós temos que dar publicidade ( não sei como, mas temos) às realizações positivas do governo Lula , vide PNAD.Temos que ser mais pragmáticos. Por exemplo. No caso da Lina Vieira, quem a nomeou não sabia que o marido dela, Alexandre Firmino, era o publicitário do senador José Agripino, do DEM/RN, e um dos principais opositores do Lula no senado? Ninguém do governo Lula sabia que o Alexandre foi indicado pelo senador Agripino , e ocupou durante os 8 anos do governo FHC, o cargo de Secretário Executivo do Ministério de Integração Nacional ?Por analogia, seria o mesmo que o companheiro Tarso, governador, nomeasse a esposa do Cofy Rodrigues para chefiar a Receita Estadual e depois não querer receber que ocorresse um fato negativo que pautasse a mídia por muito tempo !A isso se seguiram os episódios de Honduras, no qual poderíamos defender a legalidade do mandato Zelaya sem o protagonismo assumido, e, ainda, a indicação do Toffoli para o STF seria oportuna neste momento?Quando uma dessas pautas negativas se esvai, sem antes ter feito estragos no projeto político que defendemos, surge outra como essa do ENEM, que impactou a vida de 4,1 milhões de estudantes, e respectivas famílias!Veja como somo ingênuos. A Gráfica que fez as provas pertence à Folha de São Paulo, que representa hoje o segmento da mídia mais hostil ao governo Lula e declaradamente serrista . Não precisa ser nenhum gênio para descobrir onde ocorreu o vazamento.Pedro, por essas razões entendo que precisamos ser mais profissionais e buscarmos elaborar essa agenda positiva para não ficarmos a reboque da mídia golpista.Isso passa pela distribuição das verbas publicitárias federais. Hoje, quando vejo a Petrobrás, CEF, BB, Correios, etc, anunciarem nesses órgãos da mídia golpista, me ocorre que estamos subsidiando o inimigo.Precisamos ser mais enfáticos na defesa do governio Lula, usando todas as mídias possíveis, inclusive usando seletivamente essa questão da distribuição das verbas publicitárias.

Um abraço.Manoel Osório.